08 abril 2014

JESUS RECLAMA A FÉ DOS SEUS SEGUIDORES

E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado... E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram; E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos! Que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus 8:18,23-27)

A bíblia diz no capítulo 8 de Mateus, versículos do 18 ao 27, que Jesus, após um dia de trabalhos, depois de estar cansado, ordena os seus discípulos para atravessarem para o outro lado do mar da galileia. No meio da viagem, são acometidos por uma grande tempestade, que com as suas ondas varre o interior do barco onde eles estão. Nesse exato momento, diz a bíblia, Jesus está na popa do barco e dorme; enquanto isso, os seus discípulos se desesperam por causa da tempestade.

Em determinado instante, os discípulos, que já estão desesperados ao extremo, vão até Jesus e o despertam, dizendo: Senhor, salva-nos! Que perecemos. Quando Jesus é despertado, e se dá conta da situação, se dirige aos discípulos e os repreende: Porquê temeis, homens de pouca fé? E logo em seguida, repreende o vento e o mar, de maneira que segue-se uma grande bonança.

É aqui que paramos para uma palavra de reflexão: o exato momento que Jesus repreende os seus discípulos. Estamos nos referindo a causa da repreensão; ao motivo que levou o Senhor a dizer que os discípulos eram homens de pouca fé. Com isso, vamos entender algumas lições desse registro em comparação com as experiências que vivemos no dia a dia.

Sem muitos rodeios, entendemos que Jesus repreendeu os discípulos apenas por um motivo: confrontar a sua incredulidade. Dizer que ela não era bem-vinda entre eles. Jesus queria bem mais que simplesmente ser seguido, queria ser seguido por fé. Queria que os que o seguissem, fizessem isso, mas conscientes que nem as mais terríveis tempestades os abalariam.

Não se trata de uma repreensão baseada na fraqueza dos discípulos em não usarem a fé para acalmar a tempestade. Apesar do que, Jesus sabia que os discípulos não tinham condições para fazer isso, pois não lhes fora dado esse poder. A repreensão não se baseou nessa limitação por parte dos seus seguidores. Jesus não iria cobrar de ninguém algo que estivesse acima de suas condições. Não foi por isso que os repreendeu.

Embora muita gente pense que a fé é uma ferramenta para com ela manipular as coisas, a verdade é que, não é para isso que ela serve. A fé não é para tornar as pessoas super poderosas, capazes de realizarem qualquer atividade, inclusive dominar a força da natureza, como nesse caso. A fé não é para acharmos que podemos, que fazemos etc. A fé tem outro objetivo e nós vemos isso na repreensão de Jesus feita aos discípulos.

O que Jesus realmente queria era que os discípulos, em meio a tempestade, não se apavorassem da forma como fizeram. Por mais que a situação fosse de extrema dificuldade, pois eles já estavam à beira de um naufrágio, mesmo assim, não deveriam ter agido da maneira como agiram. Jesus repreende os discípulos, chamando-os de homens de pouca fé, porque por mais que a tempestade fosse gigantesca, ainda assim, não seria maior do aquele que estava no barco com eles.

Assim sendo, a fé que os discípulos deveriam ter colocado em ação, não era a fé que lhes dava poder para repreender a tempestade, pois essa ninguém tem; mas a fé que, em meio a tempestade, lhes dava a tranquilidade suficiente para não agirem desesperadamente, mas confiassem em Jesus, que estava no barco com eles; este tem o poder de repreender a fúria de qualquer furação e agir em providência afim de livrá-los em qualquer circunstância.

Não nos equivoquemos, nem usemos a nossa fé para viajarmos no pensamento de que com ela somos capazes de tudo. A fé não é auto-confiança, auto-estima, auto-determinação. Não é uma questão de olhar para um desafio e profetizar, determinar, amarrar, queimar etc. A fé é a firmeza no pensamento de que não podemos, nem fazemos nada por nós mesmos, por nossas forças ou méritos; mas é a convicção de que, em Deus: tudo podemos, tudo fazemos.

Por isso, quem tem fé em Deus, através de Cristo, não tenta vencer os desafios que a vida reserva sozinho, nem se desespera diante deles, mas entrega todos os seus desafios e dificuldades nas mãos de Deus e confia tranquilamente que Ele se responsabilizará em enviar a providência no momento certo.

Por: Pastor Magnus
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