27 fevereiro 2013

A LÍNGUA DO PALRADOR

“Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo maldizente, cessará a contenda” (Provérbios 26:20). 

Este versículo começa com uma metáfora que faz uso de dois elementos: a lenha e o fogo. A lenha é entendida aqui como combustível para alimentar o fogo. Assim sendo, não havendo aquele, logo não haverá também este. Através dessa linguagem figurada Deus está nos dizendo que a lenha é a figura do maldizente, e a sua língua mal-intencionada representa a causa das chamas, que é a contenda. Deste modo, saindo o maldizente de sena, logo a contenda, de igual modo, também sairá: “e não havendo maldizente, cessará a contenda” (Provérbios 26:20b).

Uma língua maldosa está sempre procurando promover discussões e estas provocam de contínuo, consequências desagradáveis. Acerca disso, diz a palavra de Deus: “a boca dos ímpios fala perversidades” (Provérbios 10:32); “O hipócrita com a boca arruína o seu próximo” (Provérbios 11:9); “Há palrador cujas palavras ferem como espada” (Provérbios 12:18); “a língua perversa quebranta o espírito” (Provérbios 15:4); “O que anda mexericando revela segredos” (Provérbios 20:19) e “a língua caluniadora, o rosto irado” (Provérbios 25:23).

Não são poucos os casos onde ocorrem situações difíceis, especialmente nas igrejas, e isto, devido aos vários tipos de personalidades que estão sempre em contato vivenciando os mais diversos episódios do dia a dia. Geralmente, a área da comunicação é a mais afetada, pois não são poucos os desentendimentos causados pela má comunicação, pelas diferenças de opinião etc.

Além disso, ainda tem aqueles que usam da fofoca, do mexerico, das palavras ferinas, do pensamento de acharem que estão sempre com a razão. São pessoas que usam da palavra para conquistarem a opinião dos outros e com isso dividirem, e criarem grupos na igreja. Com relação a estes, a palavra do Senhor diz: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado” (Tito 3:10-11). Segundo Jayro Gonçalves, em seu artigo sobre “A Disciplina na Igreja”, ele diz:

“A palavra traduzida “herege” neste trecho não quer dizer uma pessoa que nega a fé, mas uma que, obstinada, na sua própria opinião procura ganhar partidários, principalmente sobre questões de interpretação e doutrinárias não fundamentais. Tal conduta é facciosa e pode terminar em divisão”. GONÇALVES, Jayro. A Disciplina na Igreja. Refrigério 127 | Departamento de Comunicações da CIIP. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1861690. Acesso em: 27/02/2013.

Há pelo menos três procedimentos orientados pela escritura sagrada em relação a esse tipo de elemento que causa tanta ameaça ao convívio pacífico do povo de Deus. Primeiro, deve haver por parte de cada cristão uma percepção mais cautelosa em se tratando das pessoas com as quais convivem. Deve existir no crente o discernimento para diferenciar o tipo de pessoa com a qual se relaciona. A esse respeito, a bíblia diz: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes” (Romanos 16:17). Este notar não é tão fácil, pois na verdade, essas ameaças não se manifestam de maneira tão exposta, mas estão disfarçadas, falando sempre de maneira suave, cheias de lisonjas. “e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples” (Romanos 16:18).

Outra duas maneiras de tratar o maldizente afim de que o mesmo não tenha lugar para projetar as suas intenções sobre o próximo infectando-o com más conversações é através da admoestação e do evitar; “ao homem faccioso, depois da primeira e segunda admoestação, evita-o” (Tito 3:10). Sobre isso, diz Jayro:

“Na eventualidade de a repreensão não ser atendida, os crentes são ordenados a notar tais pessoas e desviar-se delas (Romanos 16:17); (Tito 3:10). Se este conselho divino fosse seguido todas as vezes que surgem tais problemas na igreja local, as divisões, tão tristes, seriam evitadas”. GONÇALVES, Jayro. A Disciplina na Igreja. Refrigério 127 | Departamento de Comunicações da CIIP. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1861690. Acesso em: 27/02/2013.

Portanto, em síntese do foi analisado, que haja por parte daquele que deseja o bem estar do grupo (da igreja), a atitude de vigiar, assim também como, posicionar-se diante do maldizente sempre pronto a repreendê-lo, ou ainda, evitá-lo, de maneira que a paz perdure e não seja afetada por investida alguma. Deus abençoe a todos.
Ev. Magnus Kelly
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