18 dezembro 2011

Novo Nascimento

de Magnus Kelly da S. Oliveira.


Depois que uma pessoa reconhece que é pecadora e se arrepende dos seus pecados, outro passo de fundamental importância para que essa pessoa seja perdoada e a sua alma seja redimida é o novo nascimento. Todo ser humano que deseja viver em paz com Deus e ter a certeza de que vai morar no céu tem que se submeter ao novo nascimento. A bíblia diz que certo homem, chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus, foi ter de noite com Jesus a fim de lhe fazer uma visita e dizer que realmente Ele – Jesus – era o messias, pois os sinais que Jesus realizava eram provas suficientes disto, “Porque ninguém podia fazer estes sinais, se Deus não fora com ele”, (Jo 4.2). Entretanto, a palavra que ele recebeu de Jesus não foi outra senão esta: “Se não nasceres de novo não poderás ver o reino de Deus”, (Jo 4.4).
Com isso, entendemos que não basta ser apenas um religioso para estarmos de bem com Deus. Ainda que sejamos conhecedores da verdade e estejamos na igreja participando das reuniões e ocupando cargos importantes e de destaque, devemos nascer de novo. Ainda que uma pessoa cresça dentro da Igreja, mesmo assim, tem que passar pelo novo nascimento. Tem que “nascer da água e do espírito”, (Jo 4.5). O novo nascimento, nesse caso, é uma nova vida, é um recomeço onde a pessoa irá iniciar sua vida espiritual da estaca zero. Uma nova mentalidade; uma nova atitude; enfim, é como diz a palavra: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, (II Co 5.17).
Podemos chamar o novo nascimento de conversão; da atitude que alguém tomou de aceitar a Jesus como seu salvador e senhor; como também, da ação que uma pessoa praticou em depositar sua fé neste Jesus, sendo capaz agora, de por este Jesus, abandonar sua vida de pecados e passar a viver segundo a vontade Deus. A partir dessa atitude, feita de um sentimento verdadeiro é que o ser humano é perdoado dos seus pecados, batizado com o Espírito Santo, tornado filho de Deus e herdeiro de uma nova esperança e salvação eterna, (At 3.19. 11.1-16, Jo 1.12, Jo 6.47, 6.54, I Jo 2.25).
Todavia, é bom sabermos também que no reino de Deus as coisas não são feitas de qualquer maneira. Por isso, o novo convertido deve aprender que essa nova vida da qual ele faz parte, implica em responsabilidade, em compromisso. A própria doutrina do novo nascimento não se limita apenas na atitude que alguém manifesta em aceitar a Jesus, não. Ela vai além; é muito mais que uma simples decisão tomada em um culto. Podemos dizer que o novo nascimento é um processo que uma pessoa ao aceitar a Jesus como senhor e salvador irá viver para o resto de sua vida.
Essa nova vida, de pecados perdoados e esperança de salvação eterna, pode ser classificada através de três aspectos: Justificação, regeneração e santificação.
 Com relação à justificação, entendemos se tratar da absolvição da nossa culpa diante de Deus mediante a fé que depositamos em Jesus Cristo. Isso acontece no ato da conversão, quando nos arrependemos dos nossos pecados e os confessamos publicamente através da decisão de aceitarmos ao Senhor Jesus. Nesse momento, toda culpa e pecado são desfeitos e passamos a desfrutar, por causa de Jesus, o estado de inocência, de justos (I Jo 1.9, Rm 5.1, 8.33).
A regeneração pode ser entendida como um processo de reabilitação. Nesta etapa é que o novo convertido passa a receber do Espírito Santo um tratamento especial, de purificação; ou seja, através da palavra de Deus, que pode ser entendida também, neste caso, como água, este Espírito começa uma lavagem interior na vida desse crente. É aí também, que o Espírito Santo, começa a ensinar certas restrições aos crentes, sobre o que devem e o que não devem fazer etc, (Rm 6.1,2, Gl 5.16-26, Jo 8.31,32).
E por fim, a santificação. Esta última, também muito importante na vida do convertido, pois deve ser uma constante em sua vida. Significa separação, dedicação. É um processo que busca o aperfeiçoamento, a irrepreensibilidade, o amadurecimento espiritual. É uma condição de intimidade com Deus, de disposição para servi-lo naquilo que for útil na obra de Deus, (Sl 4.3, ITs 4.3).
Em suma, somos levados a crer que o novo nascimento é indispensável na vida de todos os seres humanos e que deve ser levado a sério, até mesmo por aqueles que já nasceram mergulhados em uma religião. Mas vós não aprendestes assim a Cristo. Se é que o ouvistes, e nele fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus, a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; a vos renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.20-24). Que o Senhor nos abençoe. Amém.

 Postado por: Ev. Magnus Kelly.
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