19 novembro 2012

ATÉ A PRESENTE HORA

        Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Ultimamente tenho andado bastante em nossa Região que nestes últimos meses tem sido castigada duramente pela seca implacável, que segundo alguns opinam, é a maior dos últimos 50 anos. A visão que temos da paisagem em toda Região é simplesmente desoladora. A impressão que se tem é que um fogo ardente passou destruindo tudo e deixando uma visão horrível. Árvores retorcidas, sem folhagem, sem frutos, com o aspecto de morte. Terra seca, levantando poeira ao soprar do vento quente quando aparece. Os animais morrendo de fome, os reservatórios em sua grande maioria vazios, cidades inteiras sem água potável para o consumo humano e para os animais também, sobre a região paira uma visão cinzenta e a situação econômica não pouco preocupante. Na observação deste escriba provinciano, assim estamos vivendo aqui pelo Nordeste. 
            Mas, nem tudo é desanimador, na medida em que andamos notamos de vez em quando em meio a sequidão de verdadeiro estio, pequenos pontos verdes perdidos em meio a vegetação retorcida e com espectro de morte que sobressai ignorando os efeitos da seca implacável que parece a tudo devorar. São os conhecidos e famosos pés de Juazeiro que dão o contraste alegre entre as árvores cinzentas do meu Nordeste. Neste juazeiro, a passarada em três momentos durante o dia vem gorjear dando a impressão da execução de uma grande sinfonia. Pela manhã logo ao aparecer os primeiros raios do sol, ao meio dia e no início da noite. Vale a pena ouvir a sinfonia que a passarada apresenta. 
        O juazeiro também conhecido por joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá e juá-espinho, é uma árvore típica do Nordeste do Brasil. Seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São também utilizados na alimentação do gado na época seca. Entretanto, a espécie se adapta bem a locais mais úmidos, onde se torna árvore elegante com cerca de 15 metros de altura. Suas folhas assemelham-se às folhas de canela, exceto pelo tom verde mais claro e consistência mais membranácea. Suas flores são pequenas, de cor creme, dando origem a frutos esféricos, também pequenos, de cor amarelada, doces, com uma semente em seu interior. 
        Com olhar perdido e desanimado, ainda encontro condições espirituais para encontrar preciosas lições que nos ajudam na edificação das nossas almas. Além desta situação desanimadora que desertifica a nossa região, pude compreender que há outro tipo de árvore que resiste até o presente momento os efeitos de uma seca que não quer parar, e fui buscar esta lição com o apóstolo Paulo quando escreveu a sua I carta aos Coríntios quando disse: "Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos",  1 Coríntios 4:10-13. 
         Somos como aquele Juazeiro que faz a diferença em um mundo perdido de sequidão e dar um tom de alegria quando ao redor é tudo tristeza e podemos agasalhar grandes côros de vencedores que se reúnem para a celebração ao grande criador e Redentor daqueles que crêem em Jesus. Até a presente hora, temos nos comportado em meio ao sofrimento e aos desencantos da vida, o nosso olhar muitas se perde vendo um horizonte sombrio que desaparece à distancia, mas há alegria em nosso coração, há uma canção em nossa alma, há um cântico em nossos lábios, há uma esperança em nosso destino. Como o juazeiro, resistente, verde, e elegante, o crente vai vencendo os contrastes da vida até a presente hora. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.
De: http://icapodi.blogspot.com.br/

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